
CRISTINA HAUTZ
Ontem, movimento pela paz, em Jundiaí
Uma carreata realizada na manhã de ontem marcou a participação de Jundiaí na Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência, movimento que está em mais de cem países e 300 cidades de todo o mundo. O frio e a fina chuva que atingiram a cidade pela manhã, entretanto, acabaram afastando o público. Na Região, Francisco Morato também tem uma ação organizada.
De acordo com os organizadores, a marcha tem entre as propostas o desarmamento nuclear em nível mundial, a retirada das tropas invasoras em territórios ocupados, a redução progressiva dos armamentos, a assinatura de tratados de não agressão entre os países e a rejeição a todas as formas de violência -- física, econômica, racial, religiosa, sexual, psicológica e moral. As ideias foram lançadas durante um simpósio realizado na Argentina, no ano passado.
Jorge Reis Tarcísio, presidente do grupo Zama e responsável pela atividade em Jundiaí, explicou que o objetivo é criar uma consciência pela paz e não-violência. "O ser humano está cada vez mais violento. Temos de aprender a viver em paz, independente das diferenças", avaliou.
Segundo ele, todas estas ações têm como foco a marcha que ocorrerá no dia 2 de outubro, na Nova Zelândia. O movimento chegará ao Brasil em dezembro -- mais especificamente, em São Paulo , no dia 20. Em janeiro, será finalizado com uma cerimônia na Argentina. "Somos contra a todo e qualquer tipo de violência. Mesmo um gestor, quando não está cumprindo as leis e garantindo saúde e educação de qualidade, está sendo violento."
Segundo o coordenador da Marcha pela Paz, em São Paulo , Michael Costa Almeida, a proposta é fazer com que atividades como a de ontem aconteçam outras vezes. "Foi apenas um primeiro passo. Cada vez, mais pessoas vão aderir", acredita. No dia 6 de agosto, o movimento já organiza uma cerimônia na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Para saber mais, basta acessar o site www.marchamundial.org.br.
ROBERTA BORGES
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