segunda-feira, 27 de julho de 2009

Organizações do campo e da cidade se mobilizam entorno da Jornada Unificada de Lutas e irão às ruas no dia 14

Em São Paulo, a manifestação terá início com uma concentração na Praça Oswaldo Cruz, às 10 horas, e depois seguirá em passeata pela Avenida Paulista, e terá como objetivo unir trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade em torno da luta contra a crise e as demissões, pela redução da jornada e em defesa dos direitos sociais.


Confira abaixo o edital de convocação para o Dia Nacional de Lutas:


Jornada nacional de luta dos trabalhadores e trabalhadoras!


Não às demissões!
Pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários!
Em defesa dos direitos sociais!


O Brasil vai às ruas no dia 14 de agosto. Os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade unidos contra a crise e as demissões, por emprego e melhores salários, pela manutenção dos direitos e pela sua ampliação, pela redução das taxas de juros, na luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pela reforma agrária e urbana e em defesa dos investimentos em políticas sociais.


A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema capitalista mundial, os Estados Unidos da América, e atinge todas as economias. Lá fora - e também no Brasil -, trilhões de dólares estão sendo torrados para cobrir o rombo nas multinacionais, em um poço sem fim. Mesmo assim, o desemprego se alastra, podendo atingir mais de 50 milhões de trabalhadores.


No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levou à demissão centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.


O Governo Federal, que injetou bilhões de reais na economia para salvar os bancos, as montadoras e as empresas de eletrodomésticos (linha branca), tem a obrigação de exigir a garantia de emprego para a classe trabalhadora como contrapartida à ajuda concedida.


O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultado de um sistema que entra em crise periodicamente e transforma o planeta em uma imensa ciranda financeira, com regras ditadas pelo mercado. Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a Classe Trabalhadora pague pela crise.


A precarização, o arrocho salarial e o desemprego prejudicam os mais pobres. Nas favelas e periferias. É preciso cortar drasticamente os juros, reduzir a jornada de trabalho sem reduzir salários, acelerar a reforma agrária e urbana, ampliar as políticas em habitação, saneamento, educação e saúde, e medidas concretas dos governos para impedir as demissões, garantir o emprego e a renda dos trabalhadores.


Com este espírito de unidade e luta, vamos realizar, em todo o país, grandes mobilizações.


NÃO ÀS DEMISSÕES! PELA RATIFICAÇÃO DAS CONVENÇÕES 151 E 158 DA OIT! REDUÇÃO DOS JUROS! FIM DO SUPERÁVIT PRIMÁRIO! REDUÇÃO DA JORNADA SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS E DIREITOS! REFORMA AGRÁRIA E URBANA, JÁ! FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO!
EM DEFESA DA PETROBRÁS E DAS RIQUEZAS DO PRÉ-SAL! POR SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA!
POR UMA LEGISLAÇÃO QUE PROÍBA AS DEMISSÕES EM MASSA!
PELA CONTINUIDADE DA VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO-MÍNIMO
E PELA SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL AOS POVOS!

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