PT 30 anos
Festa no Clube Homs apresentou a nova direção do Partido no estado e reuniu lideranças e militantes
11/02/2010
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Na noite desta quarta-feira (10), o PT paulista comemorou os 30 anos do Partido e apresentou sua nova direção, eleita pelos filiados. Lideranças, dirigentes, parlamentares, representantes de governos e militantes de todo o estado prestigiaram o evento que ocorreu no Clube Homs, na Avenida Paulista. A animação ficou por conta da banda Palace, que provocou os participantes a dançarem os mais diversos ritmos durante toda a noite.
Após a apresentação da Executiva, do Diretório Estadual e dos coordenadores de Macros, o presidente do PT-SP, Edinho Silva, ressaltou o significado desses 30 anos do PT. Refletindo sobre o assunto, Edinho afirma que o ato maior desses trinta anos de construção partidária se realiza no governo e na liderança de Lula. “A história vai registrar isso. O Brasil será reconhecido por antes e depois do governo Lula”, disse o petista.
Edinho recordou que foi com a construção do PT que surgiram novos sujeitos políticos. Ele citou vários movimentos sociais que emergiram com a história do PT e que mudaram paradigmas e pautaram as políticas públicas no país. “Essa é a maior obra que o PT pode fazer. Eleição a gente ganha e perde, mas o que construímos nesses 30 anos não se perde”, afirmou.
Para o dirigente do PT-SP, as conquistas do governo Lula, os avanços nas lutas sociais e a dimensão que o Partido alcançou, nesses trinta anos, são um patrimônio petista. “A defesa de nosso patrimônio tem uma simbologia que é eleger Dilma, a primeira mulher presidente do Brasil.”, afirmou Edinho.
Ele atacou as análises de adversários, como FHC, que tentam definir o partido, seus candidatos e seus rumos. “Não aceitamos que venham dizer quem somos e para onde vamos, porque sabemos o que somos e não temos nenhuma outra tarefa mais importante que eleger Dilma”, enfatizou.
Edinho também expressou o sentimento que do partido e da militância para a eleição estadual que se avizinha. “Em São Paulo, chegou a nossa hora e a nossa vez. O povo paulista clama por uma alternativa para governar esse estado”, declarou, sob aplausos.
PT Saudações
Além de Edinho, várias outras lideranças parabenizaram o partido por seu aniversário. O presidente municipal do PT na Capital, vereador Antônio Donato, fez a apresentação do Diretório empossado para a próxima gestão. O petista citou todos os presidentes de Diretórios Zonais presentes, entusiasmando a militância de cada região. “Este é um time de primeira e de luta. Esta é festa de arrancada para recarregarmos as baterias para a luta deste ano. A próxima festa será na Avenida Paulista, em 5 de outubro, quando vamos eleger Dilma presidente”, previu Donato.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) relembrou os anos de 79 e 80, quando sindicalistas, intelectuais e lideranças de movimentos sociais procuraram-no e a deputados eleitos pelo PMDB para participar da fundação do PT. “Havia toda uma movimentação social e essas pessoas queriam criar um partido para dar vez e voz aos que precisavam, para organizar os movimentos sociais, implementar políticas públicas inovadoras e defender o campo da ética”, contou. Suplicy aproveitou para reafirmar sua disposição de contribuir para as eleições desse ano, seja como candidato, seja como militante.
A prefeita de Cubatão, Márcia Rosa, destacou o papel apaixonado da militância como diferencial que torna o PT um dos maiores partidos do mundo. “Naufragou o sonho dos tucanos. Agora é PT em São Paulo”, disse ela, sobre o desgaste do governo demotucano pela incompetência na gestão das enchentes que atingem todo o estado.
O presidente da CUT-SP, Adi de Souza, saudou o partido e sua trajetória paralela e concomitante com a central sindical, desde sua fundação em 1983. Ambas as entidades são, em sua opinião, mecanismos criados nesses 30 anos, como forma de consolidar a redemocratização e eleger o presidente Lula. “Continuaremos a caminha juntos, pois não aceitaremos o desmonte do estado. São Paulo vai virar a página, esse ano”.
O deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) contou que vinha do debate na CPMI( Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga o MST. Ele descreveu a postura da oposição no Congresso, a partir da atuação em comissões como essa. “Eles querem guerra, porque não têm projeto. Nós temos projetos e queremos comparar. Eles não querem falar do passado porque o passado é FHC”, disse o parlamentar.
O deputado estadual Vicente Cândido (PT-SP) também está preparado para fazer o balanço e comparativo de governos. “Vamos fazer esse balanço nas ruas com o peito estufado. A conjuntura está colocada para a nossa direção para vencer essa disputa”.
O presidente do PPL-SP, Miguel Manso, partido fundado no último ano como parte do campo político progressista, também prestigiou o aniversário do PT. “Viemos trazer um presente ao PT, nesse aniversário: o nosso compromisso, dedicação e esforço para que nos próximos quatro anos tenhamos mais democracia e soberania”, prometeu, destacando o papel condutor do PT na liderança de “uma grande frente de libertação” do país.
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